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Mostrando postagens de junho, 2025

Astronauta diz que tudo que sabemos é uma ilusão

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  Antes de se aposentar, o astronauta estadunidense Ron Garan precisou passar quase seis meses a bordo da Estação Espacial Internacional. E em entrevista recente, o ex-astronauta relatou que o período em que ficou orbitando a Terra serviu para alterar suas perspectivas a respeito do planeta. De acordo com Garan, a possibilidade de enxergar o mundo do espaço o fez perceber que a Terra parece ser um único organismo vivo, sem divergências políticas ou fronteiras entre países. Por conta disso, ele descreveu a experiência como uma revelação, e afirmou que a crença de que há uma divisão entre os seres vivos não passa de uma ”mentira que nos custa caro”. Astronauta afirma que vida na Terra está totalmente conectada Durante a conversa, Garan explicou que testemunhar o funcionamento do planeta como um sistema unificado o fez compreender que nada existe de forma isolada. Seres humanos, animais, florestas, os oceanos e até mesmo o clima estão profundamente conectados, mas as ações humanas ame...

Aristides e o saco de feijão

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  Ao chegar à Rodoviária de BH, Aristides ainda conferiu se o feijão estava puro e sem bichos Ele é gente boa pra valer, apesar de pão-duro, daqueles que são expulsos do exército por não fazerem continência. Tem um semblante de chinês, mesmo detestando o regime criado por Sun Yat-sen; casou-se em São Sebastião do Rio Preto com uma das filhas de um fazendeiro muito estimado, famoso e rico Aristides (não precisa dizer o nome porque todo mundo conhece) cuida de sua gleba de terreno muito bem cuidado na localidade de nome atraente: Banqueta, talvez vizinho de Sebastião Saturnino, hoje triunfando na Bahia de Todos os Santos. Ele trabalhou durante algum tempo para a revista DeFato, terceirizado a montagem de páginas, montando fotolitos.  Vamos ao que interessa agora. Aristides é meio pão-duro, já disse isso. Tal proeza é peculiar nas pessoas que se enriquecem, mas ele nasceu assim, muito comum pelos lados da terra que tem o apelido oficial de Gambá. Vez por outra, nosso herói desce ...

ITABIRA TEM JORNALISTA METEOROLOGISTA, MELHOR QUE QUALQUER CLIMATEMPO

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Nascido e aprendiz das primeiras letras em Ouro Preto, estudado em Belo Horizonte e erradicado em Itabira, ele previu o calor quase intolerável e agora o frio torturante no Sudeste do Brasil     Seu nome de cartório e pia batismal é Fernando Antônio Silva. Casado com Áurea,  sem filhos, mas criador de uma atual e especial adoção canina chamada Chiquinho, o guardião da Vila São Joaquim, que corre até de osso com medo de ser bombardeado ou "ossogenado".   No momento, Feransil, como também é conhecido, exerce a função de editor da DeFato  e DeFatoOnline e Rádio Caraça, ao lado do outro competente homem das letras, Gustavo Linhares e participação de uma cadeia imensa de jornalistas, radialistas (Tony Moais e outros), recepcionistas, vendedores, vendedoras e consultores. Às segundas-feiras, depois de bater com força no teclado, publica o seu vocabulário bem cheio de adjetivos do mais alto grau literário, uma crônica atraente. Desenvolve também bem ouvidas ent...

O CAVALO DE TROIA (OU MELHOR, DE ITABIRA)

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  Feche os olhos e consulte a história de entre os séculos XII e XI a.C.   A história do Cavalo de Itabira foi a mesma do Cavalo de Troia, esse   um mito central da Guerra de Troia que conta como os gregos, após um prolongado cerco à cidade de Troia, usaram um cavalo gigante de madeira oco para se infiltrar na cidade.    Os gregos (ou melhor, os forasteiros do MAL) esconderam soldados dentro do cavalo vindo de Ipoema, que os troianos (ou melhor, os belo-horizontinos e os betinenses), acreditando ser uma oferenda a Atena, levaram para dentro das muralhas. À noite, os invasores soldados gregos saíram do cavalo (ou melhor, os forasteiros do MAL) abriram as portas da cidade e, juntamente com outros gregos (ou melhor,   itabiranos fakes), conquistaram e destruíram Troia (ou melhor, Itabira).  (Está em curso essa história que, somente se o itabirano ficar esperto, pode acabar  um dia), PÉ DE PATO Repórter titular

SÃO SEBASTIÃO DO RIO PRETO DE VOLTA AO PASSADO HISTÓRICO

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  De fotógrafo e cinegrafista a ciclista, são-sebastianense, aposentado, vem, há 20 anos, montando uma coleção de imagens de objetos raros  e peças antigas. Fica uma pergunta intrigante: você que é Gambá, conhece o Museu do Timboca ? Não é este o nome que inclui o seu idealizador, criador e mantenedor Geraldo Quintão de Almeida. Tal denominação foi apenas sugestão do  velho repórter que ficou conhecendo a obra cultural. Apertado, ou prensado na parede, ele, então, resolveu batizar o espaço raro,  determinou-o  simplesmente do jeito que o criou, uma miscelânia de registro do passado, fotografias e peças fotográficas.   Ficou assim: “Museu da Nossa São Sebastião”, segundo o dono. E se mantém quase no anonimato, menos a sua obra, que já é conhecida por praticamente todas as escolas locais, da zona rural e também de cidades situadas no entorno do município, como Passabém proximidades de municípios vizinhos. UM MUSEU HISTÓRICO As informações escritas e de ...

MESMO MORANDO NOUTRO MUNDO, DRUMMOND VEM A ITABIRA INAUGURAR A FOTOGRAFIA NA PAREDE

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                Festas, festinhas e  festanças ocorrem na ex-terra do minério, e ele diz que “meu governo se chama imediatista, o passado já passou, o futuro não aconteceu” — satisfação de Marco Lage pensando que segue o Poeta Maior   Cada um de nós tem seu pedaço no pico do Cauê. (Vamos nos agarrar a tal partilha), a cidade toda de ferro (o que valia milhões entra para o rol dos tostões) as ferraduras batem como sinos. (e todos ouvem porque o silêncio é sepulcral) Os meninos seguem para a escola (e nem aprendem o A, a não ser de atordoados) Os homens olham para o chão. (medo de tropeçar ou vergonha na cara?). Os ingleses compram a mina. (e riem de nós) Só, na porta da venda, Tutu Caramujo cisma na derrota incomparável” (o único que enxerga um palmo na frente do nariz) (Drummond, Itabira, Alguma Poesia, 1930)   TEM UMA PEDRA PESADA O tempo passou. Vieram outros poemas, dezenas, muitos e muitos referentes ...