ATÉ NA IDADE DE EMANCIPAÇÃO ITABIRA É VÍTIMA DA MENTIRA



A emancipação política e econômica  do município ocorreu em 7 de outubro de 1833 e não em 9 de outubro de 1848. Até 1948 a data correta era respeitada e levada a sério.

Os historiadores José Antônio Sampaio e Terezinha Fajardo Incerti tentaram corrigir a data até a morte. Além deles, os registros que podem ser consultados no Museu de Itabira oferecem clareza. A ex-professora Maria José Pandolfi fez minuciosos estudos históricos do município itabirano, incluindo entre dezenas de correções, esse fato da emancipação, além de outros Itabira pertencia a Caeté e se emancipou, mesmo continuando sendo chamada de vila. 

Alguém pergunta o porquê de adotarem a data de 9 de outubro e computarem 177 anos de independência político-econômica e não 192 anos? A razão foi explicada por Terezinha Incerti: em 9 de outubro de 1948 o então prefeito Dr. José de Grisolia resolveu fazer uma festa e vislumbrou a data em que a Vila de Itabira do Mato Dentro recebeu os foros de cidade. Seria um motivo extra e aí houve o centenário.

Esclarecido? Que cada itabirano se esclareça definitivamente sobre a data real de nossa história em que os vereadores foram eleitos. Eram eles: Sargento-Mór Paulo José de Souza (presidente como se fosse prefeito), Sargento-Mór Joaquim da Costa Lage, Padre Manoel Pinto Ferreira, João Antônio de Freitas, José Luiz Rodrigues de Moura, Padre José de Freitas Rangel e José Maria da Cunha Porto.

Agora, outro cidadão pergunta: por que não consertam isso? Fica a arguição para os 17 vereadores, o prefeito e o vice-prefeito itabiranos. E a proposta correta: vamos mudar?

José Sana

01/10/2015

Foto: Arquivo N.S.



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