ITABIRA COMPLETA HOJE 192 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA, ADMINISTRATIVA E ECONÔMICA

 



“Eles chegaram e apossaram-se de nosso Mato Dentro”— frase não referente a Padre Manoel do Rosário e João Teixeira Ramos, quanto menos aos Irmãos Albernaz, mas especificamente a Marco Antônio Lage e seu grupo de bandeirantes do século XXI


A Vila, que pertencia a Caeté, emancipou-se em 7 de outubro de 1833. Elegeu seus representantes executivos e parlamentares. A comemoração em 9 de outubro é inócua e desobedece as recomendações de historiadores renomados.  A emancipação administrativa, política e econômica  de Itabira ocorreu na segunda-feira,  7 de outubro de 1833, está registrado nos arquivos do Museu itabirano.

 A comemoração de 15 anos depois é enganosa e desrespeita as anotações de historiadores renomados como José Antônio Sampaio e Terezinha Fajardo Incerti. Para completar, os levantamentos mais recentes da ex-vereadora, ex-presidente da Câmara, ex-professora e historiadora Maria José Pandolfi reafirmam dados incontestáveis no documento chamado  “Desmistificando a História de Itabira”. Uma série de outros equívocos foram apontados por Pandolfi, dignos  de serem perlustrados. Frequentemente a imprensa tem apontado a verdade que merece ser vista.

 

 

O EQUÍVOCO  9 DE OUTUBRO

 

Terezinha Incerti explicou a Itabira e Centro-Leste em Revista, antecessora de DeFato que, em 1948, o então prefeito Dr. José de Grisolia resolveu fazer uma festa e vislumbrou a data em que a Vila de Itabira do Mato Dentro recebeu os foros de cidade em 9 de outubro de 1948 (Edição número 10, página 18). Seria um motivo extra e aí houve o centenário, não de emancipação, mas de adoção de um novo nome, de vila a cidade.

 

ITABIRA  DESMEMBRA-SE DE CAETÉ

 Passa o tempo e os itabiranos vivem no equívoco histórico. Hoje, quem ainda não sabe, a História  é uma ciência nascida na Escola dos Annales que propõe uma nova maneira de fazer história. Não as experiências historiográficas anteriores. escritos e deles partir para a verdade. Assim, podem ser consultadas  no Museu de Itabira as informações que dão conta da montagem da primeira Câmara Municipa


Nossos pioneiros foram: Sargento-Mór Paulo José de Souza (presidente como se fosse prefeito), Sargento-Mór Joaquim da Costa Lage, Padre Manoel Pinto Ferreira, João Antônio de Freitas, José Luiz Rodrigues de Moura, Padre José de Freitas Rangel e José Maria da Cunha Porto.

A pergunta é: Itabira não pode ser inteiramente passada a limpo?

 José Sana

07/10/2015

Foto: Arquivo Museu de Itabira



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